Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que veio diretamente do Santuário Internacional, da Igreja de Santo Afonso, em Roma, Itália.
Como explicar o sucesso de um evento tão grandioso como esse? Como entender a participação em massa do povo de Deus? Duas perguntas, duas respostas. A primeira delas nos leva a reflexão sobre o trabalho de organizar o evento comemorativo, que teve a duração de uma semana. Com missas, novenas, pregações e por fim um show musical. Vamos pensar no número de pessoas envolvidas no trabalho, na organização, o número de voluntários envolvidos e como cada um deles realizou o seu trabalho. Exemplo não falta, de dedicação a causa que todos acreditam. O povo, liderado pelos missionários, realizou a sua tarefa com afinco. O exemplo mais uma vez vem de cima, desde a história da devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Brasil, no Paraná e em Curitiba. Os missionários redentoristas nos dão um testemunho grandioso de amor à Deus e à Igreja; um trabalho silencioso mas cheio de frutos. Um trabalho árduo e cansativo e muitas vezes nem sempre reconhecido. Uma vida dedicada a causa do amor; trabalho e dedicação durante toda uma vida. E para comemorar esses 50 anos de devoção: organizar as caravanas, a chegada do Ícone, os horários das missas e das novenas, os horários dos pregadores, a administração dos conflitos e das dúvidas, a conservação do santuário,a organização do palco para o show musical, e mais uma série de coisas que não é nem possível numerar. Como entender tal motivação? Só pode ser uma questão de fé, não há outra explicação. Fé materializada em missão e gratificada com o povo que fez o seu papel e que reconhece na Mãe as bênçãos recebidas graças a esses homens de preto que através de seu testemunho são capazes de recuperar vidas e consagrá-las a Deus.
Ai está a resposta a nossa segunda pergunta. O povo participou e trabalhou na obra porque se sente na presença do Pai, pelo Filho e através da Mãe. O povo se sente em família, vem com os seus filhos e sente-se acolhido por um Pai amoroso e sempre pronto a perdoar. Uma Mãe que faz como em Caná, pediu e o Filhou realizou, o povo sente-se na casa da Mãe. E quando vamos a casa de nossas mães, nos sentimos gratificados em conservar e em arrumar as coisas, nos sentimos reconfortados por tamanha afeição. E nos sentimos gratificados e renovados por compartilharmos com tamanha graça, desses 50 anos de devoção em nossa cidade. E a Igreja é isso mesmo, muito mais que um templo onde fazemos nossas orações, a Igreja é o povo que se une para realizar um evento grandioso como esse; a Igreja é comunidade em missão, é evangelizar onde for preciso. A devoção a Nossa Senhora é capaz de unir o povo de nossa cidade e das cidades vizinha em torno de uma só emoção: todos vêm e se sentem acolhidos: o rico e o pobre, o branco e o negro, o bonito e o feio, o jovem e o velho, o casado e o solteiro, o doutor e a faxineira; todo juntos em torno de um só objetivo, uma festa grandiosa para celebrar o grande dia dedicado ao Perpétuo Socorro, durante o jubileu de ouro da devoção no Alto da Glória.
Um exemplo de fé e de dedicação a Deus e aos irmãos. Parabéns aos missionários, aos funcionários e a todo o povo que se dedicou e que foi capaz de realizar esse evento maravilhoso que a Nossa Mãe merece pelos seus 50 anos de devoção em nossa cidade. O futuro a Deus pertence, mas a luta continua, com Jesus: ontem, hoje e sempre. Amém.
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